Redução do Risco de Câncer
Estudos populacionais mostram relação entre os hábitos alimentares e a incidência de que certos alimentos podem ser cancerígenos são circustancias. Porém, a relação é bastante forte para indicar que uma mudança nos hábitos alimentares reduz o risco de desenvolvimento de certas formas de câncer.
Poucas substância alimentares podem causar câncer diretamente. Contudo, os métodos de preparação e prevenção, bem como a quantidade de gorduras e fibras ingeridas, parecem ter influência sobre a prevenção do câncer.
Gorduras e fibras:
Em países com o Japão, onde o consumo de gordura é baixo, a incidência de câncer de intestino e de mama é muito menor que em países onde se consome muita gordura, como os Estados Unidos. Os filhos de imigrantes japoneses nos Estados Unidos não têm a mesma proteção, provavelmente em consequência da dieta ocidental.
Contudo, isso não prova que a gordura causa câncer. Muitos outros fatores podem estar envolvidos. Dietas ricas em gordura são, em geral, pobres em fibras, portanto poderia ser a falta de fibras a causa do cancêr. Comer menos gorduras e mais fibras é bom para o coração e pode muito bem proteger contra o cancêr.
Obesidade:
As pessoas com peso 40 por cento ou mais acima do ideal têm duas vezes mais probabilidade de morrer de certas formas de cancêr. No entanto, isso pode não ser devido diretamente á obesidade, mas a outros fatores. Contudo, manter o peso dentro dos limites normais pode ser uma maneira de se proteger.
Possíveis causadores de cancêr:
Alimentos gordurosos: São relacionados com o cancêr de intestino e de mama, embora o mecanismo exato ainda não seja conhecido.
Picles: E outros alimentos muito ácidos foral relacionados com o desenvolvimento de cancêr do estômago.
Nitrito e nitratos: São usados como conservantes de carne; no interior do estômago podem ser convertidos em nitrosaminas, suspeita de serem cancerígenas. Adiciona-se vitamina C a esses para diminuir o risco.
Carnes e peixes conservados com sal: São responsáveis pela alta incidência de câncer de garganta em locais onde esse método de conservação ainda é muito empregado.
Álcool: O consumo de álcool, quando exagerado, pode aumentar o risco de câncer da boca, garganta, esôfago, estômago, fígado e intestino. Não se sabe se é álcool ou outro componente das bebidas o responsável. O álcool é especialmente tóxico quando associado ao uso de cigarros, cachimbos e charutos.
Prevenção do câncer:
fibras reduzem o risco de desenvolvimento de câncer do intestino, talvez por acelerar a passagem das fezes através do intestino. Pão e cereais integrais, feijão, ervilhas, frutas e hortaliças frescas são rica em fibras.
Vitamina C: pode ajudar na prevenção do câncer, especialmente do esôfago e do estômago, impedindo que se formem substâncias cancerígenas. No entanto, pode ser um componente diferente, associado a alguns alimentos, que protege contra o câncer.
Vitamina E:
Como o selênio e as vitaminas A e C, parece ajudar a prevenir o câncer através da neutralização dos efeitos nocivos de substâncias oxidantes no organismo. Nozes, óleos vegetais, carne, verduras e cereais são fonte de vitamina E.
Selênio: é encontrado em peixes, moluscos, carnes, cereais integrais e laticínios. Pode prevenir o câncer causado por lesões das células afetadas por substâncias oxidantes produzidas no interior do organismo.
Crucíferas: As hortaliças dessa família, como, por exemplo, a couve-flor, o repolho, a couve de Bruxelas e o nabo, parecem reduzir o risco de câncer dos sistemas digestivos.
Vitamina A: Limita o câncer por ação direta sobre as células, impedindo sua transformação em células malignas. O excesso de vitamina A pode ser prejudicial, especialmente durante a gravidez.
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